Retrofitting ou reforma são opções das ações que as empresas sempre optam em fazer ao invés da aquisição de novos ativos. Portanto muitas empresas optam por um ou outro modelo de restauração do seu ativo em detrimento da compra de um novo, muito mais caro.
O que precisamos entender que ambos têm uma forma diferenciada de ser tratada quando o assunto são os gastos financeiros.
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A reforma de máquinas e equipamentos é aquele trabalho que consiste numa revisão geral com troca de peças e componentes, recuperação de alguns sistemas garantindo que o ativo volte a ter as características de quando era novo.
Em uma reforma de máquinas e equipamentos podemos ainda trocar alguns itens por outros mais modernos. Mas isso continua se caracterizando como uma reforma pois apesar de melhorar a funcionalidade, via de regra não aumenta a produtividade.
No caso de reformas sem a modernização de todo o sistema, os custos devem ser alocados como uma despesa direta e não como um investimento. Isso é bastante confundido pelos gestores quando se faz o planejamento orçamentário do próximo período.
A reforma com certeza é uma ótima opção para restaurar um ativo buscando manter a sua disponibilidade e produtividade de quando era novo. Muito diferente quando se trabalha com a opção do Retrofitting que veremos a seguir.
Retrofitting como opção
Retrofitting é um termo inglês para reforma, no contexto industrial, o Retrofitting de máquinas é o trabalho de além de reformar, consiste na modernização de um ativo. Como já dito quanto a reforma, o Retrofitting é uma outra opção considerada como alternativa ao invés da aquisição de um novo ativo.
Esse Retrofitting consiste também na troca de partes móveis, recuperação e troca de peças desgastadas e uma completa modernização de itens específicos, dos sistemas eletrônicos e comandos da máquina. Ou seja, não é simplesmente realizar a manutenção ou reforma, mas sim uma modernização completa.
A atualização de ativos usando como meio o Retrofitting é uma solução ideal para empresas aumentarem a produtividade sem ter que arcar com altos investimentos. O retorno financeiro acontece no curto e médio prazo e é um dos principais motivadores para sua adoção.
O retorno financeiro é rápido e as características básicas da máquina não mudam. O Retrofitting garante que a máquina esteja apta a funcionar e a ser mais produtiva por um longo período.
Ativos no final da vida útil ganham uma nova sobrevida e conseguem operar por muito mais tempo e com alta produtividade. E todo o custo para essa modernização pode ser alocado como investimento e não entra como despesa direta nos resultados.
Para entender os custos de um Retrofitting é necessário fazer os cálculos da ROI – Return Over Investiment, e do Payback e ver se encaixam com as diretrizes da empresa quanto aos investimentos.
E então, reforma ou Retrofitting?
Ambos os métodos se constituem numa forma excelente para resgatar a disponibilidade e produtividade de um ativo. E para um fácil entendimento, a diferença básica entre reforma e Retrofitting está no resultado da produtividade do ativo.
Quando buscamos resgatar o nível de produtividade quando o ativo era novo, fazemos a reforma. Quando a ideia é aumentar a produtividade se comparado quando o ativo era novo, fazemos o Retrofitting.
E vale salientar que em ambas situações, o planejamento da Manutenção deve ser assertivo e se buscar as devidas informações e aquisições necessárias. Isso quanto a materiais, acessórios, dispositivos, mecanismos, serviços e tudo que envolve a reforma e/ou modernização do ativo.
Conclusão
Portanto a aquisição de itens, peças e serviços necessários para a realização desse trabalho deve ser minuciosa e extremamente planejada para que aconteça no devido tempo.
Para esse tipo de atividade, a gestão é parte fundamental para que tudo aconteça de forma a contemplar todas as necessidades envolvidas nesse projeto.
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